A TEORIA DOS INSETOS - O ambientalismo sob a ótica do marxismo mecanicista
Veja este inseto:
É um espécime muito comum em áreas de pastagens e de vegetação nativa em estágio inicial de regeneração da Mata Atlântica no RJ.
Quando o ESTADO autoriza o uso de fogo nessas áreas, o que é comum e a legislação permite isso, esses insetos morrem aos milhares, queimados.
Porém, por hipótese, se você descobrir que este inseto sintetiza um produto de grande valor econômico, e começar a recolhê-lo naquelas áreas, somente nelas e antes que o fogo autorizado os dizime, o ESTADO certamente irá multá-lo e tratá-lo como traficante e criminoso ambiental, não é mesmo?
Podemos queimá-los mas não podemos explorá-los.
Daí a gente pode tirar como conclusão que a questão não é bem ambiental... É fundamentalmente econômica
Então você irá me dizer que é possível explorá-lo racionalmente, se for requerida uma autorização do ESTADO, estou certo?
Pois bem! Só que é a partir daí é que surgem as normatizações legais disciplinando essa exploração econômica, momento em que se dará a definição dos grupos de privilegiados e dos excluídos. E assim a questão passa a ser ECONÔMICO-CLASSISTA.
E o AMBIENTAL aí entra como? Legitimando essa segregação?
Mauro Zurita Fernandes.