sexta-feira, 15 de julho de 2011

Vamos reciclar nossos conceitos?

Devemos ficar preocupados com o que, e de que forma estamos usando a Educação para o Meio Ambiente em nosso país. Que papel, nós Educadores, estamos exercendo? Qual o conteúdo, o método, forma e foco utilizados e os objetivos que estão sendo alcançados e se têm havido efeitos colaterais?...


Então, segue abaixo uma coleta seletiva de lixo:

Por exemplo: Não se falam dos benefícios do plástico. Mas estou cansado de ouvir dizer, de forma crítica, que o plástico demora 300 anos, ou mais sei lá, para se decompor.
Graças a Deus que é dessa forma, senão as instalações hidráulicas e elétricas que fiz em minha casa teriam que ser refeitas periodicamente.
A garrafa "PET" tem sido usada como símbolo do preço negativo do "progresso". E dessa forma queremos reaproveitá-las para tudo, sem saber que esse reaproveitamento inviabiliza a sua reciclagem. Até árvore de natal ensinam a fazer, com elas. Só que essas árvores de natal vão ser postas lá nas pracinhas das favelas e não na lagoa Rodrigo de Freitas. E esquecemos que o PET, além de viabilizar economicamente o transporte de produtos, não produz "chorume", não contamina o solo, não emite gases, não envenena os peixes, não assoreia as coleções hídricas etc... da forma que imaginamos os outros lixos. Mas basta poluir o visual e pronto! É tudo o que a sociedade não quer ver...
Você compraria um armário duplex em madeira aglomerada? Você paga mais caro porém prefere um armário em cedro, imbuia ou mogno maciços, proveniente da Amazônia. Da mesma forma acho que você não construiria o telhado de sua casa com madeira de eucalyptus, mesmo tratada. Muitos preferem, ainda, não arriscar e usar a maçaranduba.
Você não compra, na feira ou no mercado, aquele tomate nanico e cheio de pintas pretas, não é mesmo? Prefere os maiores, durinhos, brilhosos e sem manchas, provavelmente resultado do intensivo uso de agrotóxicos, "dizendo" para o produtor que se não colocar VENENO eu não compro.

Continuamos culpando nossos alunos pelo desperdício do uso de papel escolar (oriundos de árvores plantadas) e mostrando a eles como reciclá-lo, ao passo que fechamos os olhos para os desusos que se verificam em nosso latifúndios cercados com madeira nativa.
A gente não fala, porque não percebe, que os focos de fumaça dos fogões a lenha dos lares rurais e sub-urbanos de nosso país, aumentam numa relação direta com o aumento do preço do gás de cozinha e com o consumo de lenha nativa.
A gente, volta e meia, conta pros nosso alunos a estorinha do passarinho que tenta apagar o incêndio na floresta fazendo a sua parte independente dos outros e dos resultados alcançados. Caramba! Que exemplo de impropriedade, ignorância, individualidade e falta de feedback que estamos dando para eles!!!
A gente passa fome mas coloca a luva e recolhe, mata e elimina todos os caramujos africanos de carne deliciosa e nutritiva que se proliferam em nosso quintal, por conta de uma isteria coletiva acusando-o de transmitir doenças que a Fiocruz afirma que eles não transmitem. Fazemos isso por conta de destruírem florestas e plantações que nunca se confirmou. Tudo isso para que esses caramujos não dividam a nossa mesa e o mercado com os importados escargots franceses.
Eu me culpo e culpo meu pai por destruir a camada de ozônio, por continuar usando aquela geladeira e o ar condicionado velhos que deixam escapar o CFC, sem que se tenha comprovação científica dessa destruição, e assim contribuo para fortalecer o imperialismo norte-hemisferiano, pois se antes o Brasil não pagava hoyates na compra do CFC, agora paga para comprar os seus substitutos.

Eu me presto a incentivar os órgãos ambientais em transformar, da noite pro dia, meus compatriotas em criminosos ambientais por não encontrarem meios e modos de sobreviver de outra forma, mesmo que eu esteja me prestando também a conservar nossos recursos naturais produtivos para que os povos ricos possam usurpar-nos.

Eu recolho o óleo de soja usado e faço sabão, para não ir ralo abaixo. E depois "lavo as minhas mãos" com o mesmo sabão que vai para o ralo junto com a soda cáustica, o corante, etc...

Abominamos o uso do fogo agrícola (queimada controlada) como a forma mais acessível ao pequeno produtor rural para renovação de sua lavoura, ao passo que ficamos todos EMBASBACADOS nos deslumbrando com milhares de toneladas de fogos de artifício sendo queimandos e expelindo gases tóxicos na atmosfera só para comemorar o ano novo, na beira da praia...
Eu não posso queimar meu lixo no meu quintal pois me acusam de liberar dioxinas e matar de cancer todos os meus vizinhos, além de contribuir para alterar o clima no planeta. Mas o vulcão ali no Chile pode liberar toneladas e toneladas de cinzas e gases tóxicos de toda sorte, sendo que, o que me incomoda são os atrasos nos vôos de avião que vão me levar, nas minhas férias, para Bariloche para eu poder ver a neve cair, cinza que seja...Que lindo...


Feita essa coleta, que tal fazermos uma verdadeira reciclagem???

domingo, 3 de julho de 2011

Sobre a falácia do aquecimento global, nas escolas.

É muito bom que os alunos questionem, perguntem, critiquem seus professores
e palestrantes quando afirmam que o homem é o culpado por um dito aquecimento global que na verdade ainda não está científicamente provado.

Temos que constranger esses palestrantes. Essa falácia não pode prosperar mais.

Abaixo segue um vídeo como material lúdico:

Mauro Zurita

"Uma das minhas preocupações é que o assunto já está sendo tratado nos livros de
Ciências que as crianças usam e parece que vamos formar uma geração inteira, ou
mais, baseados em afirmações , ou "dogmas", sem fundamento científico". - Molion

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Poluições, dioxinas, gases tóxicos... E a natureza nisso?

Quantas chaminés e escapamentos são precisos para superar a força de um vulcão?

EFEITO POTENCIAL DOS GASES VULCÂNICOS
Os gases vulcânicos que possuem o maior potencial de perigo para as pessoas, animais, agricultura e propriedades são o Dióxido de Enxofre, Dióxido de Carbono e Ácido Fluorídrico.

Erupções vulcânicas podem produzir quantidades letais de gases tóxicos, mas exposições de longa duração a doses pequenas desses gases também podem se tornar um significante perigo. Localmente, o Dióxido de Enxofre pode provocar chuva ácida e poluição do ar. Devido ao fato que o Dióxido de Carbono é mais pesado do que ar, pode fluir para áreas baixas e concentrar-se no solo.

A concentração do CO2 nessas áreas pode ser letal para as pessoas, animais e vegetação. Algumas erupções históricas liberaram componentes de flúor suficientes para deformar e matar animais que pastaram sobre a vegetação coberta com cinzas vulcânicas; os componentes de flúor tendem a tornarem-se concentrados nas partículas de cinzas de pequena granulometria, que podem ser ingeridas por animais. Globalmente, grandes erupções explosivas injetam enormes volumes de aerossóis sulfurosos na atmosfera podendo levar ao rebaixamento da temperatura média global e promover a diminuição da camada de Ozônio.

Ainda que os gases vulcânicos são diretamente responsáveis por aproximadamente 3% das mortes relacionadas com vulcões entre o período de 1900 e 1986, a maioria dessas mortes ocorreu em períodos não eruptivos, eles são todavia perigosos e responsáveis por mortes a cada ano, inclusive de vulcanólogos.

http://vulcanoticias.com.br/portal/vulcanologia/gases-vulcanicos

domingo, 5 de junho de 2011

O Aquecimento global é isso! Um grande negócio... (um vídeo)

Vejam esse vídeo da novela Insensato coração:
http://www.youtube.com/watch?v=slRsHiu2xyE

"Cortez diz que acha perda de tempo "papos ecológicos", mas deixa Léo continuar. "Precisa de um investimento de 200 milhões de reais para expandir. O retorno previsto é de 15% em um ano. É só falar de aquecimento global, do acidente atômico no Japão, dos conflitos no Oriente Médio ameaçando o fornecimento de petróleo no mundo, e você convence qualquer pessoa de que as formas alternativas de energia são o futuro", afirma o vilão."
Insensato coração - Dia 30/05/11

REDE GLOBO E VOCÊ, TUDO A VER!
Zurita.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

TENDE BOM ÂNIMO

O cirurgião ao abrir o abdome de um paciente, visando extirpar-lhe o mal que o aflige, por sua vez também o debilita e o enfraquece. Porém, depois da intervenção praticada, o médico nada mais pode fazer além de contar com a boa vontade do organismo do paciente em reagir. “Que Deus o ajude...”

Então, é cruzar os braços e rezar, por mais conhecimento, remédios e aparelhos de que se possa dispor.

Então é nesse momento que entra em cena a força da cicatrização, essa mesma magia que transforma o ruim em bom, o mal no bem, o triste no alegre, o errado no certo, o choro na alegria, a noite no dia...

Essencialmente é essa a força da vida, da natureza, do que deu certo nesse cosmos, essa força divina.

Se o osso quebra, o músculo distende, os dentes caem, a veia rompe, a pele rasga..., e mesmo sem médico, mesmo assim nada disso detém o homem, pois se há “ânimo”, seu corpo cicatriza, e se adapta, e prossegue em frente.

O mesmo acontece com a vegetação que se suprime, com as águas que se contamina..., com os solos que se revolve..., com o ar que se polui...

E é em função dessa força cósmica, que se pode afirmar que amanhã será um dia melhor do que hoje... ou nada como um dia após o outro... ou não há mal que sempre dure...

A força da semente que, mais cedo ou mais tarde, germina...

Mas se adoecemos, (e só se adoece quando se perde o “ânimo”), somos fadados à morte inexoravelmente.

E se morremos, caramba! Que força e rapidez de tempo é essa que nos decompõe e nos apaga? A necessidade de vida é tão imperiosa a ponto de se ter que sumir com todos os vestígios do que não vive mais, incorporando-o ao meio, à cadeia alimentar, ao cosmos. Se vivos, somos alimentados. Se mortos, alimentos.

O homem é um objeto da natureza. Dela vem e para ela vai. A natureza é o berço e não a mãe. Ela não adoece. Ela é a matéria-prima e não o produto. Ela permite a vida e ampara a morte, sempre! Ela compõe e decompõe. Ela não obedece, determina.

Vejam as imensas reservas de carvão mineral no subsolo do sul do Brasil, por exemplo. Quem diria... São originárias de uma imensa destruição da vegetação ali existente, soterradas por lavas de vulcão. E hoje, com tudo isso estamos aqui. É a natureza se reconstruindo.

E ainda tem cristão achando que o homem destrói a natureza, o planeta!

Se for isso, destrói também a Deus... E esse pensamento não é tão cristão assim...

"Homens de pouca fé!"

E então a gente depreende que a morte essencialmente faz parte da vida e que estar vivo, manter-se vivo e com ânimo, é o que Deus deseja.

A vida é uma imposição da natureza e divina, onde a morte é apenas um mecanismo de melhorar a qualidade dessa vida, tornando o ser humano (os seres vivos) mais resistente e mais adaptado e preparado para viver nessa dinâmica universal.

E nesse aspecto percebe-se que o homem equivocadamente preocupa-se em manter preservada a biodiversidade, interrompendo, em algumas espécies, seu ciclo de nascimento e morte, ignorando a força da natureza, simplesmente por interesses econômicos e não pelo aprimoramento das espécies, da vida, no planeta.

Desculpem-me os conservadores, mas nossos filhos são e sempre serão mais ágeis e melhor adaptados do que nós. Por isso, nós os pais, temos que morrer.

Assim funciona o cosmos e não há nada que detenha essa força que o impulsiona para a vida, pois fosse de outra forma não estaríamos aqui hoje.

Então não nos preocupemos com a natureza. Preocupemo-nos conosco, com a nossa boa vida nessa Terra, e com qualidade. E nesse aspecto, nós os pais, temos um novo papel a desempenhar, que a vida em sociedade nos impôs. Ou seja, a nossa socialização.


“Um mundo melhor para os nossos filhos, ou filhos melhores para o nosso mundo?”

Agredimos mais a natureza quando concentramos os recursos naturais disponíveis em alguns poucos em detrimento de outros tantos... Agredimos ela quando produzimos pobreza e iniquidade... Quando produzimos pessoas fracas e oprimidas... Quando cometemos injustiças e violências... Quando matamos deliberadamente... Quando prorrogamos a todo custo a vida no planeta.

Somos nós, os humanos, que promovemos o “desânimo” em nós mesmos, nos animais e nas plantas. Provocamos a fome, a miséria e a debilidade, ao passo em que a natureza disponibiliza-se para todos e sempre. Pois a natureza, por si só cicatriza. Nós? Só se tivermos ânimo.

Assim disse Jesus: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” JOÃO 16,33

Mauro Zurita Fernandes

domingo, 29 de maio de 2011

Repressão às drogas custa caro e não funciona.

Em verdade eu vos digo que nunca gostei de FHC. Sempre o achei presunçoso, vaidoso e um intelectual elitista. Mas devo admitir que adorei sua manifestação a favor da descriminalização das drogas.

Não que eu seja viciado, não sou e nunca utilizei drogas, mas sempre esteve muito claro pra mim que a repressão às drogas, nesse modelo que está aí, é um enorme erro.

Esses 2 textos abaixo foram escritos, por mim, em março de 2002:

Texto 1:
Nestes 15 minutos que reservei para escrever esta mensagem, de certo numa dessas "bocas de fumo" dos centros urbanos deste imenso país, foram vendidas 10 ou 15 trouxinhas de maconha ou cocaína faturando perto de R$ 70,00.
Regra de três:
R$ 70,00 - 15 minutos
R$ 6.720,00 - 24 horas.
Esse dinheiro dá pra comprar tudo, inclusive advogados, juizes, matadores, políticos, carcereiros, empresários, celular pré e pós-pago, armas, crianças, bandidos, homens de bem, etc...

E se fosse possível vender maconha e cocaína nas farmácias, ao invés de vender nos morros?

E se a cachaça que vicia, alucina, infelicita e mata muita gente, fosse proibida nos bares e vendida somente nos morros???
Somos todos cegos e não queremos andar pelas ruas vendo pessoas se drogando, não é mesmo?
Cachaça são outros 500?!?!?!

Texto 2:
Quer fumar maconha? Vai na farmácia e compra. Custa R$ 8,00
Desse total:
2 (dois) reais são para estruturar a Polícia,
1 (um) real para financiar campanhas contra o uso de droga,
1 (um) real para financiar tratamentos de saúde para os viciados,
2 (dois) reais para o farmacêutico pagar seus custos com a venda,
2 (dois) reais para financiar projetos contra a fome e a miséria.

Quer cheirar cocaína/ Vai na farmácia e compra. Custa R$ 10,00. Desse total....

Quer beber cachaça? Vai no boteco e compra. Custa R$ 3,00. Desse total....
Quer continuar com a hipocrisia? Vai na favela e compra maconha, cocaína e passa lá no bar da esquina...

Segundo a ONU, no Brasil, de cada 200 pessoas, 1 usa cocaína e 3 usam maconha. E somente por causa dessa minoria o governo consome zilhões de reais combatendo quem vende essas drogas a eles.
Se esses recursos fossem investidos em hospitais públicos de desintoxicação de viciados e em campanhas de combate ao consumo de drogas, teríamos resultados bem melhores. Mas para isso o governo teria que administrar o fornecimento e uso dessas drogas.

Mauro Zurita Fernandes

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A Mata Atlântica em poesia

Hoje é o dia da Mata Atlântica.
E não se pode comemorar
Restam dela só dez por cento?
Mas a gente desvia o olhar

Animais em migração
Da vida livre pro alçapão
Vivem doidos a gritar
Mas a gente desvia o olhar

As cidades estão crescendo
Muitas casas pra morar
E a mata indo embora
Mas a gente desvia o olhar

Abrem estradas na encosta
Pois nas casas querem chegar
Quando chove, tudo escorrega
Mas a gente desvia o olhar

Nossos rios poluídos
muita química no ar...
As indústrias avançando
Mas a gente desvia o olhar

Criam áreas protegidas
Que enfim já são por lei
E o resto ao Deus dará
Mas a gente desvia o olhar

Todo foco é pra Amazônia
Gritam que vai acabar
Ainda temos oitenta por cento dela?
Mas a gente desvia o olhar

segunda-feira, 9 de maio de 2011

A HISTÓRIA DO ESCARGOT QUE FOI REBAIXADO A CARAMUJO

A HISTÓRIA DO ESCARGOT QUE FOI REBAIXADO A CARAMUJO

Você conhece alguém que tenha contraído doença transmitida pelo caramujo africano? Claro que não conhece, porque este molusco não causa doença nenhuma.

Ele também não destrói as matas como apregoam.

ISSO FOI UM GRANDE ESQUEMA CRIADO VISANDO ERRADICAR ESSA ESPÉCIE DO BRASIL.

E você sabe quem “forçou” o IBAMA a publicar uma Instrução Normativa ERRADICANDO essa espécie do Brasil? Se você respondeu que foi o Ministério da Saúde, errou!!!
FORAM OS CRIADORES DE ESCARGOT!!!
Isso porque o Caramujo Africano era uma opção de escargot mais fácil de criar, mais econômica, mais saborosa e mais nutritiva. E, possivelmente, com medo da concorrência eles criaram esse mito.

E passaram a chamá-lo de “caramujo” para associa-lo ao caramujo brasileiro transmissor da esquistossomose.

E TEM MAIS: O caramujo africano secreta uma substância altamente cicatrizante. Mas a pesquisadora que descobriu essa substância teve a patente negada pelo INPI, e não se sabe porque.

É de se estranhar que num país de famintos, as pessoas fiquem matando esse delicioso e nutritivo molusco jogando sal neles e enterrando-os. Além de ser um santo remédio!!!

TABELA 2 - Composição centesimal dos escargots das espécies Achatina fulica e Helix aspersa maxima
Água (%) Achatina: 82, Helix: 84,97
Proteínas (%) Achatina: 15, Helix: 12,35
Glícides (%) Achatina: 2, Helix: 0
Lípides (%) Achatina: 0,8, Helix: 0,56
Calorias/100 Achatina: 76, Helix: 80
Cálcio(mg) Achatina: 170, Helix: 170
Ferro(mg) Achatina: 3,5, Helix: 3,5
Magnésio(mg) Achatina: 250, Helix: 90
Zinco(mg) Achatina: 2,2, Helix: 2,2
Vitamina C (mg) Achatina: 15, Helix: 0
_______________
 
http://www.caviarmore.com/buy-caviar/french-escargot-achatines-28-oz..html

Nesse link acima você pode importar o Caramujo Africano enlatado, diretamente da França a preço de 17,50 dólares.

No Brasil só podemos matá-los jogando cal, queimando e enterrando. É a TEORIA DOS INSETOS, "NA LATA"!

http://www.blogdozurita.blogspot.com.br/2011/03/teoria-dos-insetos.html

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TRAJETÓRIA HISTÓRICA DO ACHATINA
(por Mauro Zurita Fernandes)

1º - Alguns criadores importam o Escargot Africano para iniciar a criação. A criação torna-se bastante produtiva e bem competitiva perante os escargots europeus.
2ª - Em 1998 é criada a Lei de Crimes Ambientais.
3º - No mesmo ano o IBAMA cria a Portaria 102/98 que considerou ilegal a criação de animais exóticos sem autorização, onde o Escargot Africano se enquadrava.
4º - Com medo de serem multados os criadores de Escargot Africano se livram de suas criações soltando-os na natureza.
5º - Em 2001 é criada uma comissão interistiucional para ordenar e normatizar a criação do Escargot Africano.
6º - Em 2004 o IBAMA de São Paulo publica a Lei Estadual 11.756 proibindo a criação e comercialização do Escargot Africano.
7º - E, por fim, em 2005 o IBAMA/SEDE publica uma Instrução Normativa 73, proibindo a criação e comercialização do Escargot Africano.

O fato é que até hoje não se constatou nenhuma doença ou destruição causada pelo Africano.

Tirem vocês mesmos suas conclusões...
_______



Comissão interistiucional para ordenar e normatizar a criação do Escargot Africano.(2001)
 “A presente Comissão conclui que a criação comercial de Achatina fulica é social e economicamente viável desde que conduzida segundo as diretrizes propostas de modo a não agredir o meio ambiente e preservar a saúde pública.”
A Comissão Interinstitucional é composta dos seguintes membros:
1- Dra Vera Lucia Lobão – Pesquisadora Científica VI - Centro de Pesquisas em Aqüicultura do Instituto de Pesca – Coordenadora da Comissão
2- Dr Hélcio Luis de Almeida Marques – Pesquisador Científico V - Diretor do Centro de Pesquisas em Aqüicultura do Instituto de Pesca
3- Dr Luiz Frosch – Biólogo Pesquisador – Setor de Ecossistemas - Área de Pesca e Aqüicultura – IBAMA/SP
4- Arnaldo Mauro Helmec – Engenheiro Sanitarista – Centro de Vigilância Sanitária – Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo
5- Carlos Alberto Funcia – Engenheiro Agrônomo - Associação de Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo
6- MSc. Sylvio Cesar Rocco – Biólogo Sanitarista – Mestre em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública/USP - Doutorando do Instituto Adolfo Lutz da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo e estagiário do Instituto de Pesca
7- Dr Pedro Pacheco – Professor Doutor – Heliciário Experimental da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia / USP
8- Dra Maria de Fátima Martins – Professora Doutora – Heliciário Experimental da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia / USP
9- Carlos Schmidt – Diretor da Cooperativa Agroindustrial de Escargots Cantareira
10- Maria Aparecida Benedita Bortolazzo – Bióloga – Assistente de Pesquisa Científica e Tecnológica do CPAqüi / Instituto de Pesca
11- Ruy Carlos S. Crescenti – Produtor Rural – Associação Paulista de Criadores de Escargot (APACE)
12- Ana Rita de Toledo Piza – Acadêmica de Ciências Biológicas da Universidade São Judas Tadeu e estagiária do Instituto de Pesca – secretária da Comissão
13- Tapir Lagui – Produtor Rural - Heliário JHS
14- Gilberto José da Cunha - Produtor Rural – Associação Paulista de Criadores de Escargot (APACE)
15- Claudia Terdiman Schaalmann – Bióloga – Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais (DEPRN) – Secretaria do Meio Ambiente – mestranda do PROCAN / USP
16- Gerson Lopes Palhares – Engenheiro Agrônomo - Faculdades Integradas Cantareira.

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ESSE É O AMBIENTALISMO BRASILEIRO!!!! Esse movimento social que há muito tem servido de instrumento legitimador de interesses econômicos pouco legítimos, se podemos chamar assim.
Mauro Zurita Fernandes - Geógrafo

http://www.redetec.org.br/inventabrasil/akatine.htm
Nesse link você lê sobre a descoberta da pomada cicatrizante.

http://translate.google.com/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://en.scientificcommons.org/juliano_romanzini&sa=X&oi=translate&resnum=8&ct=result&prev=/search%3Fq%3DCarlos%2BGraeff%2BTeixeira%2Bfulica%26start%3D10%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DNDom,%2010%20de%20Jun%20de%202007%201:39%20pmExibir%20op%E7%F5es%20da%20mensagemVer%20c%F3digo%20fonteUsar%20fonte%20de%20tamanho%20fixoDesativar%20quebras%20de%20linhas%22Mauro%20Zurita%20Fernandes%22%20%3Cmzfernandes@...%3EzuritageoOffline%20OfflineEnviar%20e-mail%20Enviar%20e-mail
Nesse enorme link acima você fica sabendo que o Caramujo Africano não causa as doenças de que o acusam.

http://taste.uol.com.br/news/templates/noticia.asp?idNoticia=3450
Nesse link você tem pratos requintados servidos em restaurantes, antes é claro, dessa farsa.

https://encrypted.google.com/url?sa=t&source=web&cd=3&ved=0CCoQFjAC&url=http%3A%2F%2Fxa.yimg.com%2Fkq%2Fgroups%2F17568192%2F995859686%2Fname%2FComiss%25C3%25A3o%2BInterinstitucional%2Bpara%2Bo%2BOrdenamento%2Be%2Ba%2BNormatiza%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bda%2BCria%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bda%2BEsp%25C3%25A9cie%2BEx%25C3%25B3tica.doc&ei=LhrFTZWnK4G3tgemkrymBA&usg=AFQjCNGuKlPFgFXON3TCkuN-vovS5zrijg
Nesse link acima você obtém um estudo completo do Achatina fulica que comprova sua excelente qualidade nutricional, textura e sabor, bem acima do tradicional escargot francês, entre outras comprovações científicas.


http://licenciamento.cetesb.sp.gov.br/legislacao/federal/inst_normativa/2005_Instr_Norm_IBAMA_73.pdf
Nesse link você obtém a Instrução Normativa 73/2005 do IBAMA, que proíbe a criação e comerialização do Achatina fulica.

Nos links abaixo você lê mais sobre esse assunto:

http://smtpilimitado.com/kennel/caracol2.pdf

http://projetocaramujoafricano.blogspot.com/2010/12/escargot-sem-preconceito.html

http://www.sovergs.com.br/conbravet2008/anais/cd/resumos/R1203-3.pdf

quinta-feira, 21 de abril de 2011

IBAMA o "testa de ferro" dos munícipes...

IBAMA, o "Testa de Ferro" dos munícipes, e de alguns segmentos sociais...

Especificamente no que diz respeito aos problemas de ocupações irregulares de
áreas urbanas, via de regra se percebe que o munícipe, obviamente por questões
de receio do confronto com seus representantes públicos municipais, tende a
incidir suas denúncias para o IBAMA e não para a municipalidade como deveria
fazer.

Isso se dá mais significativamente nos municípios onde o IBAMA tem uma unidade
de representação regional.

Em muitas ocupações urbanas irregulares sem o devido licenciamento junto aos
órgãos competentes (conforme a Lei de Uso do Solo Urbano), se vê claramente o
estabelecimento de vias de acesso, ligações de hidrômetros pela concessionária
de águas e esgotos, ligações de relógios de luz residenciais e iluminação
pública pela concessionária de energia elétrica, redes de telefonia fixa
instaladas, TVs a cabo, ruas com nomes de pessoas ilustres, placas do CREA
garantindo a autoria do projeto de construção das residências por mais humilde
que sejam, faixas de agradecimentos a vereadores e prefeitos, caminhões de
material de construção entrando e saindo, transportes escolares entrando e
saindo, redes primárias de esgoto sanitário instaladas, carteiros entregando
correspondências inclusive IPTU; Enfim um aparato institucional invejável.

E o munícipe indignado com tudo isso elege o IBAMA como o grande culpado de
tudo, posto que ele não atendeu à sua denúncia de agressão ao meio ambiente.

Notem que o munícipe não reclama na prefeitura essas ocupações irregulares.
Não reclama na concessionária de luz que instalou um relógio numa residência que
não tem habite-se. Não reclamou com o seu vereador que doou os tijolos para o
morador, etc...

O foco do munícipe não são as agressões às leis de ocupação do solo (cuja
responsabilidade de fiscalizar é do município, quando muito do estado), mas as
leis ambientais, principalmente que versam sobre desmatamentos (que também só em
última instância seriam de competência do IBAMA fiscalizar)

Óbvio que fica mais fácil para o munícipe reclamar e atribuir ineficiência a
uma Instituição que no seu imaginário estaria distante do círculo de ações
reflexivas, ou seja, distante das reações contrárias inerentes ao custo social
de uma denúncia ou uma crítica de inação institucional.

Só que essa prática não tem prosperado mais. Prosperava enquanto o IBAMA vivia
seu momento de apogeu no auge do movimento ambientalista nos anos 90 até 2000, e
anunciava-se unipresente e unipotente e dessa forma enfraquecendo o SISNAMA e
criando uma imagem de poder surreal obviamente insustentável.

Hoje, passada essa febre, o IBAMA surge mais enxuto tentando focar suas
atribuições precípuas definidas na lei e agindo de forma a pode contribuir para
o fortalecimento dos órgãos estaduais e municipais de meio ambiente. E a que
custo!

Mas isso o munícipe ainda não vê e insiste em utilizar o IBAMA como "Testa de
Ferro" fazendo denúncias até de gaiolas de passarinhos penduradas nas vias
públicas, e pelo fato de não ter suas denúncias atendidas ao seu jeito, por não
ter tido a resposta do IBAMA unipotente e unipresente que acreditava ter, surgem
as decepções.

Bem feito para os dois!

Mauro Zurita Fernandes

quinta-feira, 24 de março de 2011

Praia de Ipanema é uma restinga. Seu fim é questão de tempo... geológico.

Os imponentes prédios da Praia de Ipanema estão construidos sobre uma restinga. E a destuição desse bairro é uma questão de tempo... geológico mas é.

As restingas são exemplos crassos de que o clima não para e está em constante mudança promovendo sempre novas topografias e acidentes geográficos.

Se há culpa do homem nesse processo não é por conta da mudança do clima. Não mesmo!
Mauro Zurita Fernandes.


“As restingas começaram a surgir há milhares de anos, com o recuo do mar, e ainda hoje estão sob um dinâmico processo de montagem-desmontagem
Na formação das restingas entram quatro fatores básicos:

1. Oferta de sedimentos - areias; o tipo de sedimentos varia com as fontes, que em geral são as rochas costeiras, ou o material existente no fundo oceânico, ou trazido do interior do continente pelos rios.

2. Correntes de deriva - são as correntes paralelas à costa, formadas pelas ondas que chegam oblíquamente. Essas correntes transportam os sedimentos.

3. Obstáculos retentores - ilhas, recifes, pontais, etc, que barram o fluxo de sedimentos, formando bancos de formas diversas; obstáculo retentor também pode ser a força de saída da foz de um rio, formando uma barreira de água.

4. Variação do nível do mar - essa variação permitiu há alguns milênios atrás que os bancos de areia, antes submersos, fossem expostos como terra firme; a variação do nível do mar também determina a linha de arrebentação das ondas e o deslocamento dos bancos de areia. Quando o nível do mar sobe, o mar avança (transgressão), quando desce, ele recua (regressão), deixando bancos de areia e outros sedimentos - as restingas.”
http://litoralbr.vilabol.uol.com.br/restingas.htm

“Um dos motivos da baixa procura da “Praia da Restinga” para moradia eram as freqüentes enchentes provocadas pelas chuvas na Lagoa Rodrigo de Freitas, que, só possuindo um vazadouro para o oceano, alagava os terrenos circundantes, destruindo as casas.




Para resolver esse problema, apresentou o Barão de Ipanema um plano ao Govêrno Imperial para o saneamento da Lagoa. Pretendia o Barão captar as águas da Lagoa por enorme cano com um metro de diâmetro e conduzi-las por duto até a altura de Copacabana, onde desaguariam no Atlântico. O plano não foi adiante e é bem difícil que resolvesse alguma coisa, pois para Tal deságüe precisar-se-ía de duto muito maior. Só em 1920 foram realizados os canais que resolveram o problema.

Em 1920/22 essa ponte seria melhorada pelo Prefeito Carlos Sampaio, com projeto do engenheiro Francisco Saturnino de Brito (1864-1929) cujo filho, o também engenheiro Fernando Saturnino de Brito (1914-196?) era morador da Barão da Torre, 698; e, até 1938, foi a única ligação de Ipanema com Leblon.

Quando era dia de ressaca, o Leblon ficava isolado.

Diga-se a verdade, o Engenheiro Del Vecchio era o grande “remendão” das praias da zona sul, haja vista que ele reconstruiu as avenidas Atlântica, Vieira Souto e Delfim Moreira, após as três grandes ressacas que destruíramnas em 1918, 1921 e 1923.
http://www.sindegtur.org.br/2010/arquivos/ipanema.pdf

As ressacas são normais e históricas.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Decreto Municipal 364 de 1996.

Esse Decreto "ESTABELECE CRITÉRIOS DE PROCEDIMENTO PARA APLICAÇÃO DE PENALIDADES DECORRENTES DE INFRAÇÕES DOS REGULAMENTOS MUNICIPAIS"

Foi Publicado no Jornal "PANORAMA" em 11/04/1996. E foi assinado pelo Prefeito Heródoto Bento de Melo, no dia 01 de fevereiro de 1996. Hoje esse Prefeito está de volta ao executivo municipal.

Esse Decreto é muito interessante!!!!

Naquela época a Municipalidade já tinha preocupação com a Fauna e Flora nativas, vejam:

CAPITULO II - DA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Art. 16º - Serão multados, nos valores abaixo correspondentes, os infratores que atuarem sobre:
V - Fauna
a) Animais Silvestres:
1 - Por apreensão - 40 UNIF/animal

I - SOLO
a) DESMATAMENTO - Por efetuar desmatamento ou corte de árvores isoladas, sem a devida licença:
1 - Vegetais Nativos - 80 UNIF por ha.

CARAMBA!!! Hoje, com todo o movimento ambientalista, com um Conselho Deliberativo de Meio Ambiente, com várias ONGs atuantes...etc... e ainda hoje não se têm uma legislação ambiental em vigor??????

Analisando esse caso específico de Nova Friburgo, podemos ver que, em vinte anos atrás, as ações lesivas ao meio ambiente eram tratadas no conjunto das posturas municipais, onde a fiscalização municipal cuidava do todo ambiente.

Parece que nesses últimos 20 anos o processo foi de segmentação do meio ambiente retirando a visão do todo. E o enfraquecimento dos instrumentos municípais de meio ambiente, principalmente, e retirada, no executivo municipal, do poder de definir e aplicar suas posturas ambientais.

Criaram o SISNAMA que até hoje, não enxerga os municípios...

Criaram o CONAMA que quanto mais ágil se torna, suas normas ficam menos eficazes.

Criaram o IBAMA que, sem dó, concentrou atribuições das esferas municipal e estadual, e que até hoje interfere nas ações dos municípios, ao invés de, no máximo, representar contra eles no CONAMA, ou então no Ministério Público.

Parece que o movimento ambientalista optou por retirar dos municípios o dever e o poder de fiscalizar as questões ambientais, ao invés de fortalecê-los.

Parece também que hoje, estamos pagando caro por isso!!!!

Mauro Zurita Fernandes
Geógrafo

sábado, 19 de março de 2011

Mudanças climáticas - para refletir...



Pesquisadores da Universidade Regional do Cariri (Urca) desenterraram fósseis de duas espécies de ouriços e comprovaram que o Sertão, sim, já foi um imenso mar.
“Se restava alguma dúvida sobre a inundação do oceano no interior do Nordeste, agora isso está enterrado”, diz o geólogo Alexandre Feitosa Sales. É que os ouriços são animais aquáticos exclusivos de água salgada.
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=51652


No período carbonífero, todo o Sul do Brasil cobriu-se com a espessa calota de gelo. Do atrito exercido pelas geleiras sobre rochas depositam sedimentos em ambientes flúvio-lacustres, dando origem ao arenito de Vila Velha.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Geografia_do_Paran%C3%A1




Os depósitos fluviais da Formação Caceribu (Cachoeiras de Macacu) indicam posição de nível de mar abaixo do atual, até cerca de 100 metros, clima seco, e um sistema de drenagem anastomosante, com canais rasos e largos. A linha de costa, nesta época se situaria a dezenas de quilometros da atual, constituindo parte do que é denominado Plataforma Continental.
http://www.portalbaiadeguanabara.com.br/portal/exibe_sub.asp?id_sub=15

Atafona/RJ, mar retomando áreas antes ocupadas.

“Ora, qualquer um que já abriu um livro de história sabe que SEMPRE houve Mudanças Climáticas no Planeta. A verdade é que o normal no planeta é haver constantes Mudanças Climáticas. A Terra já foi mais quente do que é hoje, já foi mais fria do que é hoje, já teve uma quantidade maior de carbono na atmosfera do que tem hoje.

Gosto muito de usar o exemplo da Groelândia que em inglês é chamada de Greenland, ou se Terra Verde. Atualmente é difícil de ver partes verdes na Groelândia, é praticamente um bloco de gelo. Mas quando os vikings a colonizaram era uma terra fértil. Com o passar do tempo devido às mudanças no clima a Groelândia ficou muito fria e os vikings tiveram que sair de lá. Há outros exemplos de como o clima e suas mudanças alteraram o curso da história da humanidade.




A Revolução Francesa aconteceu durante uma seca europeia que dizimou os estoques de alimentos. A peste bubônica também aconteceu durante uma era de aquecimento na terra, já que a quantidade de alimentos não era suficiente para os roedores e as pulgas que carregaram o patógeno procuravam humanos, transmitindo assim a doença.

Em compensação o clima mais quente na Europa permitiu que a Inglaterra se desenvolvesse, cultivasse uvas até no norte do país.” Molion
http://pandorama.com.br/comunidade/demencia/resposta-ao-pax

sexta-feira, 11 de março de 2011

Liquidificando e reciclando nossos conceitos


Liquidificando nossos conceitos

Você já parou para pensar sobre a quantidade de "MOIRÕES DE CERCA", dividindo as propriedades, contingenciando os gados, etc... que há em nosso imenso país?

Há moirões de braúna (mais comum), de "madeira branca" (nativa), de eucalipto (menos comum), de "coração de nego", de "louro graveto", etc...

É verdadeiramente um contra-senso aceitar tal situação nos dias atuais em que, nas escolas , quando um aluno amassa um papel usado, impõe-se-lhe um sentimento de culpa por desperdício, comparando a quantidade de árvores necessárias para se produzir aquela folha de papel ofício que o aluno amassou. E não satisfeitos ensinam-lhe a liquidificalizar o "lixo escolar" no sentido de conscientizá-lo para o reaproveitamento do danado do papel amassado.

Porém é nesse papel que se amassa e joga fora, onde provavelmente surgirá escrito um projeto alternativo de uso de moirões de cerca, que não sejam de madeira, mesmo que para isso seja necessário consumir algumas folhas como rascunhos.

Professores: Que tal liquidificalizar os nossos parâmetros...

quinta-feira, 10 de março de 2011

Uma poesia...

RESERVA DA FOME AMAZÔNICA.

Cada mogno a um Menino
que a Amazônia pode dar
tira a fome da mazela
racionaliza o preservar.

De um solo muito pobre
se tira madeira nobre
que dirá o que há embaixo
ouro e petróleo em tacho.

Tudo feito com rigor
não da lei e nem da gente
a sábia forma de dar
quem define é o Ambiente.

E refeito com rigor
sem uma tábua escapar
quas digitais do gringo,
pro Menino não chorar.

Calma gente! eu explico
na ciência vou provar
Quem diz isto é o Beccaria
antes d`eu aqui estar.

Diz o Marquês lá da Itália
que o homem pra conviver
precisa ser compelido
pois "sempre mais" quer merecer.

O papel do meio ambiente
que bem sabes estudar
naturalmente se impõe
indicando como explorar.

Fazer cumprir o prescrito
é de difícil missão
ou botamos mãos à obra
ou larga tudo à Nação.

Se por conta da Nação
tudo fica ao deus-dará,
se Instituir então
tudo tende a piorar.

Quinstituição que nada!
Instituído tudo está.
A capivara é tão bela
tanto de ver ou jantar.

Saciado o Menino
findo o mogno e a manga-rosa
tudo vive e regenera
A natureza é poderosa.

Seja breve a decisão
a fome vive a cobrar
o Menino que padece
não merece esperar

Temos em mãos a Ciência
tudo se pode intervir
tanto de bom pra ruim
quanto pra progredir

Botam medo em nossa gente
com previsões duvidosas
poluição e desertos
inundações horrorosas.

Quem fez Deus e o Diabo
pensando em se confortar
não pode ter medo da mata
nem das forças do além-mar.

Ficaqui minha reserva
não da lei mas do pensar
"o que desusa atrofia"
"em se plantando tudo dá."
Mauro Zurita Fernandes

terça-feira, 8 de março de 2011

Incontinência noturna.

Sonhei que tinha encontrado um mecanismo baratíssimo que permitia ao motor de automóvel funcionar somente à água.

Como eu sempre fui uma pessoa prestativa, repassei meu invento pra todo mundo.

E então as pessoas começaram a ir pro trabalho de carro aumentando a satisfação pessoal, a vontade de trabalhar e o tempo de permanência dos trabalhadores no local de trabalho.

As pessoas usavam motores de automóvel, acoplados à geradores de energia, para gerar energia elétrica residencial, dispensando o fornecimento de luz, oficial.

As residências e as ruas começavam a ficar mais iluminadas.

As indústrias têxteis, siderúrgicas, metalúrgicas, padarias, etc.. substituíram seus fornos, motores e queimadores por similares à base de água.

Os produtos industrializados começaram a baixar de preço.

Novas Indústrias começaram a ser desenvolvidas.

Nossos produtos começavam a ser exportados com preços altamente competitivos.

O desemprego começou a cair.

O PIB começou a crescer.

Então as Empresas Multinacionais Produtoras e comerciantes de derivados de petróleo, as de geração de energia elétrica, os Barões da Cana-de-açúcar, etc...pressionaram o governo para que tomassem medidas proibindo o consumo de água.

O Governo reuniu os Deputados e Senadores e pediu que votassem uma Lei que proibisse o uso da água em motores à explosão.

Então com o apoio do Congresso o Governo confiscou todas as fontes de água existentes, os rios e lagos, incluindo as de subsolo.

Adicionou um produto químico à água distribuída, que impedia o funcionamento do motor.

Então a água começou a ser contrabandeada.

A água passou a ser comprada ilegalmente do Paraguai.

Os sacoleiros transformaram-se em garrafeiros.

A água pura, passou a ser vendida nos morros das grandes cidades, a preços altíssimos.

Os homens se humilhavam para obter o tíquete de água como parte do salário.

Mulheres se prostituíam em troca de um litro de água.

A polícia solicitava ao governo maior efetivo para combater o comércio ilegal do líquido proibido.

A TV Globo fazia comerciais alertando para a ilegalidade de se usar água como combustível e pedia ao povo para denunciar quem estivesse estocando água pura.

Até que, depois de tanto ser procurado pelo governo, fui preso, torturado, espancado, e fui forçado a urinar, quando acordei "todo molhado".

Mauro Zurita Fernandes

segunda-feira, 7 de março de 2011

Ocupações urbanas e os municípios...

O modelo Federalista municipal faliu na organização do espaço urbano brasileiro?

No Brasil, historicamente não se consegue, via município, controlar o adequado ordenamento territorial quanto ao uso e ocupação do solo urbano.

E não será preciso sair de seu município, onde quer que você more, para atestar que a estrutura federativa brasileira, expressa hoje em nossa Constituição Federal, fracassou, especialmente quanto às competências dos municípios em controlar o uso e ocupação do solo de forma adequada, nas áreas urbanas.

"Constituição Brasileira:
Art. 30. Compete aos Municípios:
VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei."

A Lei 6.766 de 19 de dezembro de 1979, que dispõe sobre o parcelamento do solo e dá outras providências, também não conseguiu conter o crescimento desordenado das cidades, como pretendia:

"Lei 6.766/79:
Art. 3º Somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica, assim definidas pelo plano diretor ou aprovadas por lei municipal.
Parágrafo único. Não será permitido o parcelamento do solo:
I - em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para assegurar o escoamento das águas;
III - em terreno com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se atendidas exigências específicas das autoridades competentes;
IV - em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação;
V - em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça condições sanitárias suportáveis, até a sua correção."


Mas as relações sociais nas cidades são dinâmicas o suficiente para sublimar qualquer intenção de ação administrativa municipal, ainda mais se não há, por parte da municipalidade, essa intenção.

Obviamente que as incapacidades ou omissões das Instituições municipais em fazer cumprir a lei, permeiam inúmeros fatores sociais, culturais, econômicos, políticos, históricos etc... e que não cabe aqui e agora debulhá-los, mas que indubitavelmente são latentes (mas escamoteados) nas relações da população para com os membros do executivo e legislativo municipais.

E hoje, mais especificamente de 20 anos para cá, o que se observa são as Instituições públicas ambientais, pressionadas pelas ONGs e até mesmo pelo Ministério Público, tentando substituir, um pouco que seja, o papel dos municípios nessa seara.

Obviamente que esses pequenos e pontuais avanços na tentativa de substituição do papel regulador das ocupações desordenadas se dão em função do perfil "burguês" e segregador que o movimento ambientalista brasileiro impôs e vem impondo, de maneira bem sutil, aos órgãos públicos ambientais; Uma vez que esses movimentos não trazem em si o compromisso com os fatores sociais, históricos, culturais, econômicos, etc... para com a população, específicos das municipalidades.

Isso explica os motivos das históricas relutâncias do poder municipal em participar mais efetivamente do SISNAMA e estruturar suas administrações a ponto de ter que exercer ações de controle e fiscalização expressas nas legislações ambientais.

Esse papel controlador e fiscalizador somente será observado em municípios já bem desenvolvidos, com significativo contingente populacional e pertencentes à regiões metropolitanas, em que os compromissos da municipalidade com os munícipes, relacionados aos fatores citados anteriormente, se distanciam e se
enfraquecem.

E nesse momento, o que se observa são ações de recomposição, ou seja, de reurbanização do espaço já ocupado, agora dispensando recursos financeiros bem mais significativos e sem qualquer interesse em imputar responsabilidades aos atores (por ação ou omissão) das ocupações irregularidades anteriores.

Não sei... mas ainda não consegui perceber, nesse contexto geral, quais são os atores efetivamente preocupados com o direito de moradia do cidadão pobre. Fica no ar a pergunta...

Mauro Zurita Fernandes
Geógrafo

domingo, 6 de março de 2011

A TEORIA DOS INSETOS

A TEORIA DOS INSETOS - O ambientalismo sob a ótica do marxismo mecanicista

Veja este inseto:

É um espécime muito comum em áreas de pastagens e de vegetação nativa em estágio inicial de regeneração da Mata Atlântica no RJ.

Quando o ESTADO autoriza o uso de fogo nessas áreas, o que é comum e a legislação permite isso, esses insetos morrem aos milhares, queimados.

Porém, por hipótese, se você descobrir que este inseto sintetiza um produto de grande valor econômico, e começar a recolhê-lo naquelas áreas, somente nelas e antes que o fogo autorizado os dizime, o ESTADO certamente irá multá-lo e tratá-lo como traficante e criminoso ambiental, não é mesmo?

Podemos queimá-los mas não podemos explorá-los.

Daí a gente pode tirar como conclusão que a questão não é bem ambiental... É fundamentalmente econômica

Então você irá me dizer que é possível explorá-lo racionalmente, se for requerida uma autorização do ESTADO, estou certo?

Pois bem! Só que é a partir daí é que surgem as normatizações legais disciplinando essa exploração econômica, momento em que se dará a definição dos grupos de privilegiados e dos excluídos. E assim a questão passa a ser ECONÔMICO-CLASSISTA.

E o AMBIENTAL aí entra como? Legitimando essa segregação?

Mauro Zurita Fernandes.

Avaliando o SISNAMA...

Temos que avaliar a funcionalidade do SISNAMA e a eficiência da Lei 6.938/81 que em seu artigo 10º condiciona toda e qualquer atividade a um licenciamento ambiental sob a tutela de órgãos ambientais.

O erro pode estar aí.

A Política Nacional de Meio Ambiente precisa ser revista e com ela o papel de cada ente do SISNAMA.

Segmentar o viés ambiental e restringi-lo às competências dos órgaos do SISNAMA pode ter sido interessante lá nos anos 70/80. Agora há que haver maior capilaridade nas responsabilidades para com o uso e exploração dos recursos ambientais.

O SISNAMA TEM FUNCIONADO A CONTENTO?

TALVEZ PARA IMPEDIR POLITICAMENTE A CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS NA AMAZÔNIA ATÉ TEM. DE RESTO...

Mauro Zurita Fernandes – Coordenador do IBAMA em Nova Friburgo/RJ.


No momento em que o processo de gestão ambiental caminha para a estruturação dos
municípios seguindo um padrão básico de "procedimentos", onde o carro-chefe é
distribuição do ICMS Ecológico, vislumbro um quadro de equívocos graves e de difícil retrocesso, sobre o qual não posso silenciar.

Hoje, as prefeituras estão incumbidas de pôr em prática um "pacote" de tarefas que os habilitem a receber o ICMS Ecológico.

E para fazer jus a este quinhão, o município precisa cumprir um "dever de casa", qual seja:
1 – Criar uma Secretaria de Meio Ambiente
2 – Criar um Conselho de Meio Ambiente deliberativo.
3 – Criar uma unidade de conservação municipal
4 – Criar uma guarda municipal.

Diante disso, o que se vê na verdade são procedimentos administrativos estanques e desprovidos de funcionalidade que em síntese minimizam a importância da consciência ecológica e priorizam o foco nos recursos financeiros oferecidos.

Não há como pensar o contrário a não ser o de que as políticas públicas de meio ambiente estão caminhando no contra-senso do discurso ambientalista.

A prova disso, é que, após o município ter "cumprido o seu dever de casa" o ICMS
Ecológico é disponibilizado ao município numa rubrica livre do compromisso e da
garantia de que esses recursos sejam aplicados no fortalecimento dessas estruturas montadas a "toque de caixa".

Se de um lado esse discurso prega a tranversalidade das questões ambientais onde essa consciência perpassa as mais variadas ciências e por consequência os mais
diversos setores da administração pública, de outro ao se criarem as Secretarias
Municipais de Meio Ambiente, Conselhos Municipais, guarda municipal, etc... estamos compartimentando as percepções e decisões institucionais sobre o tema.

No início, até os anos 90, os municípios atrelavam suas Secretarias de Meio Ambiente à uma determinada Secretaria. Geralmente seguiam a vocação do perfil
produtivo do município. Assim, um município que tivesse a agricultura como principal atividade econômica desenvolvida, a Secretaria de Meio Ambiente era criada atrelada à Secretaria de Agricultura. Se a vocação municipal fosse turística, era lá que se atrelava a Secretaria de Meio Ambiente. Esse era o modelo.

E, nessa percepção transversal, quando se pensava que a Secretaria de Meio Ambiente fosse estendida aos diversos setores da administração pública municipal, o que se observou foi a segmentação dessa secretaria.

E o erro, o contra-senso, está justamente aí!

Entendo que o ideal seria criar um setor de meio ambiente ao nível de Assessoria de Gabinete do Prefeito, tal como são hoje as Assessorias Jurídicas, obviamente
porque os assuntos jurídicos perpassam todos os procedimentos da administração
pública.

Ora! Não se pode conceber que um projeto público ou privado de loteamento urbano, por exemplo, não esteja contemplando a legislação ambiental, uma vez que seus técnicos responsáveis são, em tese, obrigados a conhecer e aplicar as leis ambientais, sob pena de responsabilidade tanto dos conselhos profissionais quanto civis. Afinal, a questão ambiental é ou não tranversal?

No momento em que elevamos a Secretaria Municipal de Meio Ambiente em nível de
Assessoria, as demais secretarias teriam que submeter-se à ela, numa hierarquia
mais elevada e de caráter deliberativo.

Dessa forma todo projeto agropecuário, arquitetônico, de engenharia, urbanismo,
turístico, industrial, saúde e saneamento etc, só seriam aprovados depois do aval dessa Assessoria de Meio Ambiente, instância encarregada de emitir os licenciamentos ambientais.

E como complemento, o exercício da fiscalização das questões ambientais ficariam afetas a estruturas já existentes de fiscalização de posturas municipais.

E essa visão aplicada aos municípios deveria ser repetidas para os estados e
consequentemente para a instância federal, ficando o IBAMA com o papel de uma Agência Reguladora Ambiental.

Por enquanto o discurso é de tranversalidade mas a prática é do paralelismo. Até
quando?

Mauro Zurita Fernandes
Geógrafo
IBAMA Nova Friburgo/RJ

INFORMALIDADE - Uma outra tragédia em Nova Friburgo/RJ

A informalidade – Uma outra tragédia exposta pelas águas de Nova Friburgo.

Nesse momento de "rescaldo" de " revirar os escombros" em busca do que restou e de onde se pode ressurgir, aparece incólume uma outra tragédia tanto quanto avassaladora: A INFORMALIDADE!

Pessoas que nunca possuíram escrituras públicas de seus imóveis, estabelecimentos comerciais e indústrias totalmente clandestinos, sem alvarás e licenças das mais diversas...

E então... Como ter acesso aos benefícios financeiros que o Estado sinaliza?

Aluguel social? Então prova que é proprietário?

Recursos para o comércio e indústria? Mostra o alvará de funcionamento?

E se o foco for o viés ambiental, "aí então é que o bicho pega, véi!"

E já começou a corrida pela "legalização ambiental" do empreendimento atingido pelas águas de Nova Friburgo.

Agora está todo mundo correndo para o IBAMA para pegar o tal licenciamento ambiental, como se fosse um formulário de uma folha só, a ser preenchido ali na hora, após duas ou três perguntinhas...

E é bom que se diga: Licenciamento ambiental de atividades locais e regionais não é o IBAMA quem fornece.

E quando se vê os órgãos de meio ambiente se mobilizando para agilizar esses licenciamentos ambientais visando única e exclusivamente garantir o acesso do interessado aos recursos financeiros disponíveis, a gente inexoravelmente concluí o que na verdade já se sabia mas muitos nunca quiseram ou irão admitir:

Que o viés ambiental é secundário, de somenos importância, e continua sendo o grande empecilho para o desenvolvimento do País. Pelo menos esse modelo de
desenvolvimento que está aí, não "a bater em nossa porta" mas a derrubar a nossa casa e a destruir a nossa cidade.

Ou se muda o modelo de licenciamento ou se muda o modelo de desenvolvimento.

Desenvolvimento sustentável? Cadê?

Mauro Zurita Fernandes
Geógrafo
Em 25/02/2011.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Atividades Ecológicas podem ter contribuido para a tragédia em Nova Friburgo/RJ

As atividades esportivas e turísticas ditas ecológicas como o Trekking, moutain bike, caminhadas, acampamentos, motocross, escaladas, rapel, cavalgadas, etc... podem ter contribuido para a desestabilização dos taludes, nessas chuvas fortes caídas em Nova Friburgo.

Numa tragédia semelhante, no ano passado houve um significativo deslizamento de encostas em Angra dos Reis, soterrando casas e inclusive uma pousada (Sankay), onde a prática de esportes ecológicos (caminhadas por trilhas) era um de seus atritivos.

Vários hoteis e pousadas em Nova Friburgo que tiveram suas instalações afetadas por deslizamentos de terra, por coincidência ofereciam, em seus atrativos, atividades ecológicas/esportivas como caminhadas por trilhas, etc...

No morro da cruz, no alto do teleférico, pode-se perceber claramente a presença de trilhas formadas por atividades ditas ecológicas e que provavelmente colaboraram para os deslizamentos ocorridos ali, tanto nas vertentes voltadas para o bairro de Granja Spinelli, na altura do Hotel Olifas, como para os bairros do centro da cidade e principalmente na vertente que tende para o bairro da Vila Amélia, onde ocorreu grandes prejuizos.

https://picasaweb.google.com/ibamanovafriburgo/TragediaEmNovaFriburgo#5569045373536183010

Nesse link acima é possível ver bem claro as trilhas abertas no solo devido às atividades ecológicas/esportivas.

Certamente essas trilhas propiciam tanto os escoamentos superficiais bem como a penetração das águas das chuvas no solo fazendo com que sejam mais rapidamente saturados e dessa forma viabilizando os deslizamentos de terras.

Obviamente que estamos falando de agentes que colaboram, de alguma forma, para os processos de deslizamento de encostas. E essas atividades ditas ecológicas podem ser um desses agentes.

Acho que vale uma reflexão, pelo menos.

Zurita.